Investir na bolsa de valores brasileira: crescimento do BRICS em 2025

Investir no mercado de ações brasileiro (2025): Setores em crescimento, bolsa B3, estratégia do investidor estrangeiro e gestão de risco para investidores dos EUA.

FINANÇAS

Gustavo Sobral

5/27/202512 min ler

Investir na Bolsa de Valores do Brasil: Oportunidades em 2025

O Brasil é a maior economia da América Latina e a segunda maior do Hemisfério Ocidental, posicionando-se como um peso pesado entre os mercados emergentes. Após um período de ceticismo global, 2025 se configura como o ano de saída do Brasil do mercado. Investidores institucionais e fundos soberanos estão se acumulando – por exemplo, a Mubadala de Abu Dhabi está construindo uma nova bolsa de valores do Rio – enquanto os ingressos estrangeiros em ações brasileiras no acumulado do ano totalizaram cerca de R$ 20,5 bilhões, ajudando a impulsionar o Ibovespa a novas máximas. De vastos motores do agronegócio e commodities a um cenário de fintech em expansão, o Brasil combina mercados subvalorizados com potencial de crescimento. Suas recentes reformas e políticas macroeconômicas estáveis ​​atraíram a atenção global: a S&P até elevou a classificação do Brasil para 'BB' após uma grande reforma tributária. Para investidores de crescimento dos EUA, o Brasil representa uma aposta atraente no BRICS, além dos suspeitos de sempre. (De fato, fundos mútuos e ETFs dedicados ao Brasil — como o iShares Ibovespa ETF — têm visto interesse crescente.) Como observa um observador do mercado, "a economia brasileira está começando a oferecer aos investidores oportunidades interessantes" após anos de espera.

O que é a Bolsa de Valores do Brasil (B3)?

A B3 – Brasil Bolsa Balcão – é a pedra angular do mercado de capitais brasileiro. Criada em 2008 com a fusão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a B3 unificou ações e derivativos em um único lugar. Expandiu-se ainda mais em 2017 com a integração da Cetip, a clearing brasileira, tornando-se uma bolsa e clearing totalmente integradas. Hoje, a B3 é a maior bolsa da América Latina – com mais de 350 empresas listadas no início de 2024 – e um importante centro de negociação de ações e renda fixa. Oferece desde ações e ETFs a futuros, opções e até recibos de depósito.

O principal índice da B3 é o Ibovespa , o índice de ações de referência do Brasil. Criado em 1968, o Ibovespa é um índice ponderado por capitalização de mercado, que reúne aproximadamente 80 das ações mais negociadas na B3. Normalmente, inclui empresas brasileiras de renome; por exemplo, Vale, Petrobras e Itaú Unibanco estão entre seus principais componentes (juntos, representando cerca de um terço da ponderação do índice). Além do Ibovespa, a B3 publica uma gama de índices para acompanhar diferentes segmentos: o IBrX-100 acompanha as 100 ações mais negociadas, e há índices mais amplos (IBrA) e indicadores setoriais específicos.

A B3 desempenha um papel crucial no ecossistema financeiro da América do Sul . Possui parcerias estratégicas (por exemplo, com o CME Group) e é até membro fundador de iniciativas globais como o projeto Bolsas de Valores Sustentáveis. Grandes fundos de pensão, bancos e empresas locais recorrem à B3 para obter capital, enquanto investidores estrangeiros podem participar diretamente. Como observa a Investopedia, “a B3, anteriormente BM&F Bovespa, é a principal bolsa financeira do Brasil… oferecendo ações, derivativos e renda fixa, atraindo investidores nacionais e internacionais”. Em suma, entender a B3 – sua história, estrutura e índices – é o primeiro passo para quem considera os mercados brasileiros.

Por que os investidores estrangeiros estão de olho no Brasil em 2025

O capital estrangeiro está fluindo para o Brasil por um motivo: oportunidades diversificadas de crescimento estão surgindo em diversos setores. Alguns destaques:

  • Agronegócio e Commodities: O Brasil é uma potência agrícola global. No início de 2025, as exportações do agronegócio atingiram o recorde de US$ 52,7 bilhões em apenas quatro meses. As exportações de soja, café, carne bovina e açúcar estão em alta, com a demanda global por alimentos permanecendo forte. Por exemplo, abril de 2025 registrou um aumento de 36,3% no valor das exportações de café e um aumento de 29,1% nas receitas com exportação de carne bovina. A mineração também é robusta – a Vale e outras mineradoras se beneficiam da demanda industrial estável. Em suma, os recursos naturais e as terras agrícolas do Brasil estão gerando vendas e lucros consistentemente, sustentando muitas ações listadas na B3.

  • Energia e Energias Renováveis: O setor energético brasileiro é um dos mais limpos e de crescimento mais rápido. Cerca de 90% da eletricidade brasileira já provém de fontes renováveis ​​(principalmente hidrelétrica, com destaque para a eólica e a solar). O país está expandindo agressivamente seus projetos eólicos e solares (por serem mais baratos que o gás natural), o que é um bom sinal tanto para empresas de energia quanto para construtoras. Enquanto isso, a Petrobras ainda detém uma fatia significativa do setor de petróleo e gás, beneficiando-se dos preços globais do petróleo. Com as cúpulas climáticas da COP e as tendências de financiamento verde, muitos investidores internacionais estão interessados ​​na trajetória de sustentabilidade do Brasil.

  • Fintech e Tecnologia: O Brasil é líder em fintech na América Latina. Em 2023, 24 dos 52 neobancos da América Latina eram brasileiros, atendendo a mais de 80% dos clientes de neobancos da região. Unicórnios como o Nubank (um neobanco) e o PagSeguro (pagamentos) tornaram o Brasil um hotspot tecnológico. O investimento de capital de risco em startups brasileiras tem sido forte; um relatório aponta que as fintechs brasileiras levantaram mais de US$ 1 bilhão em capital de risco em 2023. Essa onda de inovação promete alto crescimento em comparação com economias mais maduras.

  • Infraestrutura e Desenvolvimento: O governo está abrindo estradas, portos e serviços públicos para investimentos privados. Espera-se que o setor privado invista a impressionante quantia de R$ 372 bilhões (≈US$ 75 bilhões) em projetos de infraestrutura entre 2025 e 2029, um aumento de 63% em relação ao ciclo anterior. Leilões planejados de rodovias e ferrovias, concessões de aeroportos e até mesmo a recente privatização da gigante do saneamento (Sabesp) sinalizam grandes projetos de longo prazo. Esses investimentos beneficiam construtoras, operadoras de telecomunicações e fornecedores industriais na B3.

Tendências macroeconômicas e políticas reforçam essas oportunidades. Após anos de combate à inflação de dois dígitos, a taxa de inflação brasileira tem caído constantemente em direção à meta. Em maio de 2025, a inflação anual era de cerca de 5,4% , abaixo dos níveis mais altos, graças aos aumentos agressivos das taxas de juros pelo Banco Central. A taxa básica de juros, a Selic, do Brasil, está agora próxima de 14,75% – uma das mais altas do mundo – o que significa que os títulos brasileiros oferecem altos rendimentos. O real brasileiro (BRL) tem se mantido fraco (em torno de 5,8 por dólar em maio de 2025), o que pode impulsionar os exportadores, mas também torna os retornos protegidos em dólar atraentes.

É importante ressaltar que a agenda de reformas do governo aliviou incertezas de longa data. No final de 2023, o Congresso aprovou uma ampla reforma tributária e a S&P recompensou o Brasil com uma elevação do nível de crédito para BB (estável). Isso reflete o compromisso do Brasil com a disciplina fiscal, mesmo sob o governo do Presidente Lula. De fato, quando um novo imposto sobre investimentos no exterior foi criticado em maio de 2025, o Ministro da Fazenda Haddad rapidamente o reverteu para evitar assustar o capital estrangeiro. Tais medidas – juntamente com o esforço do Brasil para ingressar na OCDE e sediar eventos internacionais – ressaltam uma inclinação favorável aos negócios. Em conjunto, esses pontos fortes e reformas setoriais explicam por que muitos investidores estrangeiros estão reavaliando o Brasil em 2025.

Como investir no Brasil como estrangeiro

Começar a negociar ações brasileiras nos EUA envolve algumas etapas e opções importantes:

  • Abra uma conta em uma corretora: Legalmente, não residentes podem investir no Brasil, mas a legislação brasileira exige que nomeiem um representante legal local , um representante fiscal e um custodiante ou corretor autorizado pela CVM (Securities and Exchange Commission). Na prática, muitos investidores americanos utilizam corretoras internacionais com filiais brasileiras (por exemplo, as plataformas globais da XP ou do Banco Inter) ou corretoras globais como a Interactive Brokers, que cuidam da documentação. Após a configuração, você se cadastrará usando um CPF e preencherá o KYC (passaporte e comprovante de endereço) como de costume. Isso lhe dará acesso direto aos mercados da B3.

  • Invista por meio de ETFs ou Fundos: Para muitos investidores americanos, o caminho mais fácil é por meio de ADRs (American Depositary Receipts) americanos e ETFs com foco no Brasil. Mais de 80 empresas brasileiras são negociadas como ADRs nos EUA (por exemplo, VALE, Petrobras, Itaú). Veículos de ETF como o iShares MSCI Brasil (EWZ) ou fundos para a América Latina oferecem diversificação instantânea. O Brasil também tem seus próprios ETFs – por exemplo, o iShares BOVA11.SA acompanha o Ibovespa – que você pode comprar por meio de uma corretora internacional. Fundos mútuos com foco em ações brasileiras ou latino-americanas são outra via indireta.

  • Recibos de Depósitos Brasileiros (BDRs): Na própria B3, existem BDRs – certificados que representam ações de empresas estrangeiras negociadas no Brazilb3.com.br . Embora os BDRs sejam usados ​​principalmente por brasileiros para comprar ações de gigantes americanas (como Apple ou Google), eles também ilustram a facilidade de listagem cruzada de empresas aqui. (Se você tiver uma conta direta no Brasil, pode comprar BDRs Nível II/III se quiser exposição a nomes globais via B3.)

  • Documentação e Conformidade Fiscal: Além do registro no CPF, observe que investidores estrangeiros em ações brasileiras pagam um imposto fixo de 15% sobre ganhos de capital (20% acima de certos limites) sobre os lucros. Não há imposto sobre dividendos no Brasil (os dividendos são isentos de imposto para empresas), o que pode ser uma vantagem. Os rendimentos são remetidos por meio de bancos ou corretoras. Manter a conformidade significa declarar os ganhos às autoridades fiscais brasileiras e americanas (consulte um consultor tributário internacional, se necessário).

Em resumo, os investidores americanos podem escolher caminhos diretos ou indiretos. Um passo a passo típico pode ser assim:

  1. Selecione uma abordagem: corretagem direta no Brasil ou rota ETF/ADR dos EUA.

  2. Se for direto: Abra uma conta brasileira (número CFP, representantes) por meio de uma corretora global.

  3. Escolha seus instrumentos: compre ações brasileiras ou ETFs individuais na B3. Considere Recibos de Depósitos Brasileiros para ações estrangeiras no B3b3.com.br ou ETFs/ADRs americanos para simplificar.

  4. Gerencie a moeda: Lembre-se de que sua corretora pode converter USD para BRL ou vice-versa; as taxas de câmbio afetam seus retornos. Alguns investidores fazem hedge por meio de fundos de hedge cambial se estiverem preocupados com o real.

Seguindo esses passos — e consultando um dos bancos corretores e compensadores do Brasil ou um consultor financeiro — os investidores americanos podem acessar a bolsa B3 como um participante local.

Riscos e Fatores de Volatilidade

As oportunidades do Brasil trazem consigo riscos significativos. Os investidores devem ponderá-los com cuidado:

  • Incerteza Política e Fiscal: A direção das políticas pode variar de acordo com as eleições e as decisões orçamentárias. A dívida pública é alta (mais de 76% do PIB em 2024), e qualquer derrapagem fiscal pode gerar inflação ou rebaixamento da classificação de crédito. Por exemplo, a necessidade do governo de cobrir déficits orçamentários levou recentemente a uma postura temerária em relação aos impostos. O governo Lula fez algumas promessas populistas (aumento de gastos, subsídios fiscais), embora retrocessos recentes demonstrem cautela. Ciclos eleitorais futuros (por exemplo, 2026) podem trazer novas incertezas.

  • Volatilidade econômica: Apesar do progresso, a inflação permanece próxima da meta superior (em torno de 5% em 2025) e as taxas de juros estão no nível mais alto em 19 anos (14,75%). Se choques inflacionários ressurgirem (por exemplo, devido a oscilações cambiais ou de commodities), o Banco Central poderá manter as taxas de juros altas por mais tempo, desacelerando o crescimento. Espera-se que o PIB brasileiro desacelere para cerca de 2% em 2025, o que pode prejudicar os retornos das ações.

  • Risco Cambial: O real brasileiro tem se mostrado volátil, desvalorizando-se cerca de 28% em 2024. Um real mais fraco pode impulsionar os exportadores, mas corrói o valor em dólar dos ganhos das ações. Como alerta um analista, "uma moeda mais fraca... desencoraja o capital estrangeiro" e exige rendimentos locais mais elevados. Os investidores podem enfrentar flutuações repentinas do real se a força global do dólar ou a turbulência local ressurgir. Proteger-se por meio de contratos a termo de moeda ou optar por fundos denominados em dólar americano pode mitigar isso.

  • Estrutura Regulatória e de Mercado: O ambiente regulatório do Brasil pode mudar. Por exemplo, decretos fiscais surpresa ou novas restrições a investimentos podem assustar os mercados (embora, como vimos em maio de 2025, tais medidas possam ser desfeitas rapidamente). A governança corporativa está melhorando, mas a transparência varia entre as empresas. Além disso, ações de pequena e média capitalização na B3 podem ser ilíquidas, portanto, o dimensionamento e a diversificação das posições são importantes.

  • Diversificação e Hedge: Para gerenciar esses riscos, especialistas recomendam diversificar em mercados emergentes e proteger a exposição cambial. ETFs com foco no Brasil e hedge cambial são uma ferramenta. Alternativamente, equilibrar uma alocação no Brasil com outros ativos de mercados emergentes latino-americanos ou globais pode reduzir oscilações idiossincráticas. Os investidores também podem usar futuros (a B3 oferece futuros e minifuturos de Ibovespa) ou opções, se disponíveis por meio de sua corretora. Como observa a Investopedia, "investir em ETFs brasileiros acarreta riscos específicos, incluindo risco cambial e volatilidade do mercado, além de fatores políticos e econômicos" , portanto, hedge e mix de portfólio prudentes são essenciais.

Em suma, o mercado de ações brasileiro não é uma aposta isenta de risco – ele se move conforme a política e a montanha-russa do Real. Mas, para investidores que entendem esses fatores, o retorno ajustado ao risco ainda pode ser atraente em comparação com mercados supervalorizados em outros lugares.

Insights de especialistas e dados reais

Instituições e analistas de ponta fornecem dados encorajadores para o caso do Brasil. Por exemplo:

  • Banco Mundial: Em sua previsão para outubro de 2024, o Banco Mundial informou que o PIB real do Brasil cresceu 3,4% em 2024 – impulsionado pelo forte consumo e investimento – e previu um crescimento "moderado para 2,2% em 2025". O Banco Mundial elogiou a força do mercado de trabalho brasileiro e observou que a inflação deve cair em direção à meta de 4,2% do Banco Central até 2027. É importante ressaltar que o déficit em conta corrente do Brasil ainda é modesto (em torno de -2,8% do PIB), financiado por IED estável.

  • FMI (Artigo IV): O relatório do FMI de julho de 2024 foi otimista: "A economia brasileira demonstrou notável resiliência em meio à desinflação em curso" e, com as reformas (como a revisão do IVA), prevê um crescimento de médio prazo em torno de 2,5% . O FMI destacou especificamente que a inflação está recuando em direção à meta e que "o investimento em oportunidades de crescimento verde pode impulsionar ainda mais o potencial econômico". Este endosso oficial destaca a base macroeconômica mais sólida do Brasil.

  • Banco Central e Pesquisas: Dados recentes do Banco Central mostram que as expectativas de inflação estão se estabilizando. Os indicadores de inflação de maio de 2025 ficaram ligeiramente abaixo das previsões (0,36% em maio, abaixo do esperado), indicando que os aumentos agressivos dos juros estão funcionando. As amplas reservas cambiais do Brasil (cerca de 14 meses de importações) e a autonomia do Banco Central também são citadas por analistas como proteção contra choques.

  • Sentimento e Fluxos do Mercado: Do ​​ponto de vista do mercado, fundos estrangeiros já estão entrando em cena. Analistas brasileiros observam uma mudança no sentimento: após os planos de previdência e gastos de 2022, os investidores agora estão encorajados pela aceitação de alguns limites fiscais por Lula. Por exemplo, um comentário do JPMorgan sobre mercados emergentes destacou como as participações brasileiras de seus fundos (como Itaú Unibanco e BTG Pactual) renderam frutos com o retorno da disciplina fiscal. Os dados também confirmam fortes fluxos de fundos – as maiores economias da América Latina, lideradas pelo Brasil, registraram entradas de capital no final de 2024 e em 2025.

  • Investimentos Estrangeiros: Negócios reais sinalizam confiança. O Brasil liderou toda a América Latina em IED no início de 2024 (cerca de US$ 32,3 bilhões no primeiro semestre de 2024). Investidores soberanos e institucionais estão ativos – por exemplo, a Mubadala, de Abu Dhabi, está fazendo uma aposta multibilionária na infraestrutura financeira do Brasil, e fundos do Golfo anunciaram dezenas de bilhões em projetos de mineração e agricultura. Em suma, fontes confiáveis ​​do FMI, Banco Mundial e analistas de mercado apontam para uma perspectiva cautelosamente otimista para o Brasil ao longo de 2025.

Com sua grande economia, profundidade de mercado e fundamentos em melhora, o Brasil merece um olhar atento de investidores voltados para o crescimento. A diversificação em mercados emergentes deve incluir o Brasil, considerando seus pontos fortes setoriais e suas avaliações descontadas. (Lembre-se: o mercado de ações brasileiro está sendo negociado perto de mínimas históricas – a relação preço/lucro do MSCI Brasil está em torno de 6,7x , bem abaixo da média.) Ao contrário de concorrentes superaquecidos, as ações brasileiras oferecem potencial para retornos atrativos se você acertar o timing e o posicionamento.

Fontes: Relatórios oficiais do FMI e do Banco Mundial, imf.org, worldbank.org; documentação da B3, investopedia.com, b3.com.br; notícias da Reuters e do Valor sobre política monetária e fluxos de caixa, reuters.com, valorinternational.globo.com; análises setoriais da GlobalX, JP Morgan e Bloomberg globalxetfs.com, am.jpmorgan.com. (Todos os dados e projeções são atuais em meados de 2025.)